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Médico planta uma árvore a cada parto que faz e espalha amor: “Preservo o futuro da criança”

Doutor Calixto Felipe Hueb de 71 anos, planta uma árvore a cada parto que faz. Ele teve a ideia em 2001 e, desde então, já plantou mais de mil árvores, unindo vida e preservação ambiental.

 

O nascimento da criança é um momento importante, tanto paras as famílias quanto para as pessoas que ajudam no processo, como parteiras e médicos obstetras.

 

Sabemos que o futuro depende da natureza e sem ela não existe futuro para as próximas gerações. Onde elas vão viver, como será a qualidade do ar que respirarão, a poluição será maior ou menor que agora? São inúmeras as perguntas que podemos nos fazer com relação ao meio ambiente, mas é fato que sem ele não existe vida.

 

O médico Calixto Felipe Hueb, de 71 anos, pensando nessas questões relativas ao bem-estar da humanidade e meio ambiente, decidiu começar um projeto que renderia lindos frutos.

 

A cada parto que fizesse, uma muda deveria ser plantada. Uma simples ação que já fez com que mais de mil árvores fossem plantadas no município de Macatuba, interior de São Paulo.

 

A ideia surgiu em 2001, quando Calixto teve a ideia de transformar o momento do nascimento em algo marcante e importante.

 

O médico explicou que apenas realizar o parto lhe dava a sensação de que aquilo tudo era muito frio e sem emoção, por isso decidiu desenvolver uma forma própria de fazer os nascimentos. Ele entrega um diploma de mãe, com a foto do recém-nascido, e uma muda de árvore, para que contribua com o meio ambiente, ajudando a preservar o futuro das crianças.

 

Na época em que teve a ideia, Calixto revela que muitas pessoas o desencorajaram, pois todas acreditavam que seu projeto não funcionaria. Mas o médico não deu ouvidos e, no início, pagava todas as mudas frutíferas e não frutíferas com o próprio dinheiro.

 

Mas, em 2014, sua ideia se transformou em um projeto de lei. A prefeitura passou a pagar por todas as mudas, e todos os bebês ganham a própria árvore assim que nascem. Todos os médicos da maternidade passaram a integrar o projeto, que trabalha a vida e a preservação ambiental.

 

Essas recebem mudas de manga e abacate, por exemplo. As não frutíferas são entregues para as famílias que não têm espaço e as plantam em praças ou outras áreas públicas.

 

Calixto conta que, assim que são presenteadas, estabelece-se um laço das mães com o médico, que fazem questão de manter contato, seja pelas redes sociais ou pessoalmente. Muitas enviam fotos mostrando o crescimento da criança e da árvore, e ele se sente muito feliz e orgulhoso por perceber que o projeto deu certo.