Agricultor pede a cassação de vereador e prefeito em Diamantino-MT.
Na segunda-feira (24.01), o agricultor Adair Cezar Copetti, protocolou na Câmara de vereadores de Diamantino denúncia contra o vereador Édson da Silva (Giripoca) que é atualmente secretário de Agricultura e Meio Ambiente de Diamantino (a 180 km de Cuiabá), a denúncia pede o afastamento cautelar do vereador, a abertura de procedimento interno e ainda, que a Câmara instaure processo de cassação contra o prefeito do município Manoel Loureiro Neto, caso se comprove que ele estava ciente do uso irregular do maquinário municipal.
Na da denúncia consta que “Giripoca” cedeu para um particular, o uso irrestrito de uma retroescavadeira de titularidade da Prefeitura de Diamantino, originária do Convênio 901575/2020. E relata que o maquinário tem o único propósito de atender às finalidades públicas do Município e do convênio mencionado. “Jamais poderia ter sido usado para fins particulares, visando atender possível favorecido do denunciado” cita trecho da denúncia Copetti.
Conforme a denúncia, além do uso particular do bem público, a área rural em questão é objeto ambiental, não comportando a realização dos serviços que lá estavam sendo realizados, ou seja, ainda houve a incidência de infração ambiental.
Por se tratar de área de preservação ambiental, foi registrado um boletim de ocorrências e a Polícia Militar, Polícia Civil e Polícia Militar Ambiental se deslocaram ao local para averiguar o ocorrido, e verificaram que a máquina estava sem três pneus, além de ter sido indevidamente movida do local em que estava sendo operada, para fins, conforme denúncia, de dificultar a investigação e o trabalho policial.
“Deve se observar se a Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente no ato da inscrição solicitou alguma documentação como: autorização e licença ambiental, para adentrar na área supracitada e demonstrada através de fotos em anexo. Em suma, restou claramente configurada prática de improbidade administrativa, bem como conduta incompatível com o exercício do mandato, passível de cassação, conforme artigo 101, do Regimento Interno da Câmara de Diamantino” aponta denúncia.