Senador Wellington Fagundes é a favor do VLT por significar modernidade
Wellington Fagundes (PL), senador de Mato Grosso, defendeu que os modais de transporte VLT e BRT (Veículo Leve Sobre Trilhos e Bus Rapid Transit) podem coexistir, mas destacou que prefere o VLT. A declaração foi dada em entrevista ao Grupo Gazeta, na quinta-feira (11), após ser questionado sobre a possibilidade do governo Lula (PT) assumir as obras do VLT Cuiabano.
Fagundes explicou que a escolha dos modais foi política e que a gestão municipal de Várzea Grande e Cuiabá traçaram seus destinos. Lá em Várzea Grande o prefeito Kalil Baracat aceitou a implantação do BRT, escolha feita pelo governador Mauro Mendes (União) que achou que não seria possível a retomada do VLT. Aqui em Cuiabá o prefeito Emanuel disse não. É preciso respeitar a autonomia dos municípios e dos seus vereadores, comentou o senador ao questionar o atropelo de Mauro Mendes na Capital, ao aprovar o BRT sem o aval dos poderes municipais.
O senador reiterou que sempre foi um defensor do VLT e que se houvesse outra alternativa mais moderna certamente que ele também defenderia. Claro que o VLT é extremamente eficiente, mais moderno, sustentável. Se tivesse algo melhor eu estaria do lado da modernidade. Apesar dos problemas [judiciais], é absolutamente viável a implantação do modal na Capital pelo Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), comentou.
Wellington disse ainda que é possível que a região metropolitana tenha os dois modais – BRT e VLT. O governador Mauro tomou a decisão de fazer o BRT em Várzea Grande. E agora volta o prefeito Emanuel de fazer em Cuiabá o VLT. Eu entendendo que é extremamente importante fazer o VLT também, mas creio que ambos possam coexistir e aperfeiçoar o transporte na região.
A implantação do modal de transporte entre Cuiabá e Várzea Grande se transformou em uma verdadeira briga política entre Emanuel Pinheiro e Mauro Mendes (União). No início do ano, pós bater o pé e manter o bloqueio para início das obras do BRT (Bus Rapid Transit), na Capital mato-grossense, Emanuel dobrou a aposta e anunciou a possibilidade do PAC assumir as obras. Estimado em R$ 5 bilhões o novo modal deverá aproveitar partes do projeto inicial, previsto para a Copa do Mundo de 2014, não incluirá a cidade de Várzea Grande, onde já está sendo implantado um trecho do BRT.
Fonte: GD